Hasta
"O amor é uma flor delicada, mas é preciso coragem de ir colhê-la à beira de um precipício."
colocar palavras na boca da vida
(M. Ward)
My heart is always on the line
I’ve traveled all kinds of places
The song is always the same
Got lonesome fuel for fire
Got 45s to play at night
Got books to spend with every weekend
The story’s always the same
Got lonesome fuel for fire
Fuel for fire, a bitter ending
to a sweet, sweet day
Fuel for fire, the sour note inside
the orchestra wail
Fuel for fire, uncomfortable pauses
between famous last words
Fuel for fire, missing persons
in a small, small world
I dug beneath the wall of sound
I ended up back where I started
The song is always the same
Got lonesome fuel for fire
And so my heart is always on the line
I’ve traveled all kinds of places
The story’s always the same
Got lonesome fuel for fire
Ele queria apenas caminhar antes que fosse tarde demais
e o inevitável tivesse se transformado em pedrinhas sob seus passos.
Ele ameaçava a força dos mares com a fumaça constante dos cigarros
que escondiam paúra e vergonha da possibilidade de seu ego naufragar.
Alvejado pelos meus sorrisos pronunciou as letras da submissão
e me deixou dias depois para salvar os pobres e injustiçados.
Mr. Big Man, words are his gun but I want them to come as kisses
Sua mãe lhe desejava felicidade, o povo o via como autoridade, os inimigos tentavam ser igualmente sóbrios, enquanto a ele só importavam as histórias e dele eu queria gerar filhos.
Mr. Big Man, words are his gun but I want them to come as kisses
Um homem comum, sentado sobre velhos jornais, olhares, riscos, discos e livros encaixotados, protegendo-se da intimidade e bebendo mais um gole, porque a alegria é uma vitória mas ele não sabe escolher.
E não vê, não vê, não vê...
Mr. Big Man, words are his gun but I want them to come as kisses
Mr. Big Man, words are his gun but I want them to come as kisses
Mr. Big Man, words are his gun but I want them to come as kisses
Falta bossa. O barulho incomoda. A melodia está desinteressante, contida demais. Metáforas estão incoerentes e inconseqüentes, sem recheio e sem cimento. Uma poeira de ausências. As palavras sofrem porque estão distantes da inspiração, enquanto o fio comprido da memória tenta juntar as histórias dos desejos que já não servem mais. Tudo muito. E sem espaço. A obra-prima do autor interrompida seguidamente porque... Falta dor? Qual o motivo desses desencontros que impedem o romance de ser publicado? Falta um arranjo completo com os acordes em seus devidos tons. Irrelevantes pecados são cometidos só por distração desesperada. Não se tem prosecco, então se bebe cidra e a comemoração se faz em forma de teatro, onde tudo é possível na tentativa de uma comunicação eficiente. Noites inteiras são gastas percorrendo milhares de quilômetros em estradas imaginárias. Aqui e lá. Um intrigante mistério. Onde, não é? Porque, afinal, a vida precisa ceder lugar! Minimalismos deliberados e dedicados para que o ator convença. Pausas ensaiadas, coincidências... Tudo muito. E sem espaço. Deve estar na hora de um belo bolero. Continuam tocando Bach. A imaginação tem medo de se machucar sozinha, portanto as palavras prosseguem mal cuidadas. Incólume: farsa dos sentidos. Os rios insistem e vencem. A paciência faz anos e enxerga mais longe. Durante o vôo, resta observar a paisagem.